ATA DA SEXAGÉSIMA TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 25.05.1992.

 


Aos vinte e cinco dias do mês de maio do ano de mil novecentos e noventa e dois reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Sexagésima Terceira Sessão Ordinária da Quarta Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura. Às quatorze horas e quinze minu­tos foi realizada a segunda chamada, sendo respondida pelos Vereadores Airto Ferronato, Antonio Holfeldt, Clóvis Brum, Clóvis Ilgenfritz, Cyro Martini, Décio Schauren, Dilamar Machado, Edi Morelli, Elói Guimarães, Ervino Besson, Jaques Machado, João Dib, João Motta, João Verle, José Alvarenga, José Valdir, Lau­ro Hagemann, Leão de Medeiros, Letícia Arruda, Luiz Braz, Luiz Machado, Mano José, Nereu D’Ávila, Vicente Dutra, Vieira da Cunha, Wilson Santos e Wilton Araújo. Constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou ao Vereador Vicente Dutra que procedesse à leitura de trecho da Bíblia. Após, foram aprovadas as Atas da Sexagésima Segunda Sessão Ordinária, da Vigésima Quarta, Vigésima Quinta e Vigésima Sexta Sessões Extraordinárias e da Décima Terceira Sessão Solene. À MESA foram encaminhados: pelo Vereador Airto Ferronato, 01 Projeto de Lei do Legislativo nº 77/92 (Processo nº 1007/92); pelo Vereador Artur Zanella, 02 Pedidos de In­formações; pelo Vereador Cyro Martini, 03 Pedidos de Providên­cias; pelo Vereador Giovani Gregol, 01 Projeto de Lei do Legislativo nº 93/92 (Processo nº 1163/92); pelo Vereador José Valdir, 01 Projeto de Lei do Legislativo nº 94/92 (Processo nº 1178/92); pelo Vereador Wilson Santos, 04 Pedidos de Providências; pelo Vereador Wilton Araújo, 01 Pedido de Informações e 02 Projetos de Resoluções nºs 23 e 24/92 (Processos nºs 1190 e 1191/92), respectivamente. Do EXPEDIENTE, constou o Ofício nº 236/92 do Prefeito Municipal. Após, constatada a existência de “quorum”, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em Discussão Geral e Votação Nominal foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 116/91, considerando-se rejeitado o Veto Total a ele aposto, após ter sido discutido pelo Vereador Vicente Dutra, por qua­torze Votos SIM contra oito Votos NAO, tendo votado Sim os Ve­readores Airto Ferronato, João Dib, Leão de Medeiros, Letícia Arruda, Luiz Braz, Luiz Machado, Mano José, Nereu D’Ávila, Vicente Dutra, Vieira da Cunha, Wilton Araújo, Clóvis Brum, Ervino Besson e Wilson Santos, e votado Não os Vereadores Antonio Hohlfeldt, Clóvis Ilgenfritz, Décio Schauren, João Motta, João Verle, José Alvarenga, José Valdir e Lauro Hagemann. Em Discussão Geral e Votação foram aprovados, com Emendas, os Projetos de Lei do Legislativo nºs 11 e 28/92. Em Discussão Geral e Vo­tação foram aprovados os Projetos de Lei do Legislativo nºs 15 e 22/92. Em Discussão Geral e Votação esteve o Projeto de Lei do Legislativo nº 32/92, tendo sido discutido pelos Vereadores José Valdir e Elói Guimarães, o qual, não foi votado face a inexistência de “quorum”. Na ocasião foram aprovados os Reque­rimentos dos Vereadores Antonio Hohlfeldt, Artur Zanella, Leão de Medeiros e Vicente Dutra, solicitando sejam dispensados de distribuição em avulso e interstício para suas Redações Finais considerando-as aprovadas nesta data, com relação aos Projetos de Lei do Legislativo nºs 22, 15, 11 e 28/92, respectivamente. E, ainda, do Vereador Antonio Hohlfeldt, solicitando seja adiada a discussão, por uma Sessão, do Projeto de Lei do Legislativo nº 06/92; do Vereador Nereu D’Ávila, sejam adiadas a discussão e votação por duas Sessões, do Projeto de Lei do Legislati­vo nº 07/92 e do Projeto de Resolução nº 37/91. Às quinze ho­ras e onze minutos constatada a inexistência de “quorum”, o Se­nhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental e convidando-os para a Sessão Solene às dezessete horas. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Dilamar Machado e Airto Ferronato e secretariados pelo Vereador Leão de Medeiros. Do que eu, Leão de Medeiros, 1º Secretário, determi­nei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e por mim.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Dilamar Machado): Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

Primeiro orador inscrito, Ver. João Motta, ausente. Segundo orador inscrito Ver. João Verle, desiste. Ver. José Alvarenga, desiste, Ver. José Valdir, ausente.

 

O SR. VICENTE DUTRA (Questão de Ordem): Sr. Presidente, no ano passado, não me recordo qual o Vereador que solicitou à Casa que não houvesse coincidência de Vereadores do mesmo Partido para Grande Expediente e Comunicações. E foi aprovado pela Mesa. E vejo hoje que, coincidentemente, os quatro Vereadores do Grande Expediente são do mesmo Partido. Pergunto se este critério está sendo adotado ainda.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa responderá oportunamente a V. Exª.

Está encerrado o Grande Expediente.

Solicito ao Sr. 1° Secretário que proceda à chamada nominal para verificação de “quorum”.

 

O SR. SECRETÁRIO: (Procede à chamada nominal.) Há “quorum”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE: Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO NOMINAL

 

PROC. Nº 1531/91 – VETO TOTAL ao PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 116/91, de autoria do Vereador Vicente Dutra, que declara 1992 o Ano Municipal de Turismo em Porto Alegre.

 

Parecer:

- da CJR. Relator, Ver. Leão de Medeiros: pela rejeição do Veto Total.

 

O SR. PRESIDENTE: Para discutir está com a palavra o Ver. Vicente Dutra.

 

O SR. VICENTE DUTRA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Equivocado o embasamento do Sr. Prefeito Municipal para instruir o Veto ao Projeto de Lei que institui o Ano do Turismo em 1992.

Esta Casa já instituiu outros anos comemorativos. Recordo-me do Ano do Meio Ambiente, se não me engano foi em 1980, projeto também deste Vereador. Também foi instituído o Ano do Menor e outros que não me recordo da Legislatura passada. De modo que já tem uma tradição a Câmara Municipal de Porto Alegre, dentro do seu peculiar interesse local, ela pode e deve sim e é competência dos Vereadores propor a instituição de aniversários para serem comemorados no âmbito do Município. Todavia, eu gostaria de alertar os Srs. Vereadores que a iniciativa da propositura não partiu deste Vereador, e sim foi fruto de um Simpósio feito nesta Casa com o apoio do Ver. Antonio Hohlfeldt, então Presidente da Casa e com a participação de todas entidades que compõem trady de turismo em Porto Alegre, com a ABAV, a Associação dos Restaurantes, bares. Enfim, uma trady de 10 entidades que eu não me recordo o nome no momento. Aliás, fazem parte, essas entidades do art. 2°, se não me engano: “Associação Brasileira de Agências de Viagens; Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes, similares; Clube de Diretores Logistas; Associação Brasileira das Empresas de Entreterimento e Lazer; Associação Brasileira de Jornalista e Escritores de Turismo do Rio Grande do Sul; Associação Brasileira das Empresas Organizadoras de Congressos, etc.

Então, no decorrer dos debates que foram auferidos, aqui neste Plenário, durante três dias, surgiu a idéia de que a Casa promovesse a proposta de instituir o Ano Turismo para 1992, para quê? Para que se pudesse formar um fórum permanente durante este ano de debate daqueles assuntos que aqui foram discutidos durante o Simpósio. Então o Ver. Antonio Hohlfeldt poderia ter entrado com o Projeto, entrei eu que era o coordenador e tinha proposto a realização daquele Simpósio. Só por isso. Na verdade é uma iniciativa das entidades e que contou inclusive com o apoio da Faculdade de Turismo da PUC, que na ocasião fazia parte. De modo que eu peço aos Senhores que aprovem esse Projeto derrubando o Veto do Sr. Prefeito. Porque não é inconstitucional, não tem nada de ilegal, não é inorgânico, e absolutamente está dentro da Lei Orgânica, da Lei e da Constituição. E, sobretudo, vai ser uma oportunidade que nós em Porto Alegre teremos de aprofundar temas relativos ao turismo em Porto Alegre, especialmente no momento em que esta Casa se filia e aspira, Porto Alegre de um modo geral, a idéia de sediar aqui em Porto Alegre a Sede do Parlamento Mercosul. O Parlamento Mercosul, como todos nós sabemos, se concretizado essa idéia de instalação aqui em Porto Alegre haverá de trazer grande fluxo turístico pela demanda das pessoas e grupos que virão a Porto Alegre para vir debater no Parlamento e também para fazer turismo. De modo que é extremamente oportuno que esta Casa ofereça um foro permanente, através da instituição do Ano do Turismo, conforme prevê o Projeto de Lei. Conto com o apoio dos Senhores, vamos aprovar esta lei. Ela é da iniciativa das próprias instituições, e nós haveremos, por certo, de marcar um momento importante da vida da cidade, aprofundando todos os aspectos que envolvem o turismo.

Turismo, esta indústria limpa, que não polui, indústria que só traz recursos, a exemplo da Espanha, onde a maior fonte de renda, disparada, é o turismo. A Itália, também; a própria Argentina, aqui, com grandes recursos provenientes do turismo. Nós temos um potencial enorme em Porto Alegre. Graças aos nossos rios, às vinte ilhas que compõem o Delta do Jacuí, à nossa miscigenação de raças, à zona de colônia de Vila Nova e de Belém Velho, enfim, todas estas características que indicam este sítio extraordinário de Porto Alegre, e que nós, lamentavelmente, não sabemos explorar. Aprovemos este Projeto, e, tenho certeza, iremos contribuir sobremaneira para a implantação do turismo em Porto Alegre. Muito obrigado.

 

(Revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Não há mais oradores inscritos.

Solicito ao Sr. Secretário que proceda à chamada nominal dos Srs. Vereadores para a votação.

 

O SR. SECRETÁRIO: (Procede à chamada e colhe os votos dos Srs. Vereadores.) Sr. Presidente, 14 Srs. Vereadores votaram SIM, 08 Srs. Vereadores votaram NÃO.

 

O SR. PRESIDENTE: APROVADO o PLL n° 116/91, portanto rejeitado o Veto Total a ele aposto.

 

(Votaram SIM os Vereadores Airto Ferronato, João Dib, Leão de Medeiros, Letícia Arruda, Luiz Braz, Luiz Machado, Mano José, Nereu D’Ávila, Vicente Dutra, Vieira da Cunha, Wilton Araújo, Clóvis Brum, Ervino Besson e Wilson Santos. Votaram NÃO os Vereadores Antonio Hohlfeldt, Clovis Ilgenfritz, Décio Schauren, João Motta, João Verle, José Alvarenga, José Valdir e Lauro Hagemann.)

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 2351/91 – PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 037/91, de um terço dos Vereadores, que aprova o Regimento Interno da Câmara Municipal de Porto Alegre.

 

O SR. PRESIDENTE: Requerimento do Ver. Nereu D’Ávila, solicitando que seja adiada a discussão e votação do PR n° 37/91, por duas Sessões.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0117/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 006/92, de autoria do Ver. Gert Schinke, que denomina Parque Chico Mendes um logradouro público e um logradouro irregular.

 

Pareceres:

-          da CJR. Relator, Ver. Leão de Medeiros: pela aprovação.

-          da CUTHAB. Relator, Ver. Wilton Araújo: pela aprovação.

 

O SR. NEREU D’ÁVILA: Sr. Presidente, indago à Mesa, pois alguns Vereadores, nos quais me incluo, estão em dúvidas. Há na Zona Norte da Cidade um parque chamado Chico Mendes, onde houve um rumoroso caso de uma retira ex abrupto de um CTG, o qual, se não me engano, chama-se Chico Mendes. Não haveria duplicidade de nomes? Regimentalmente pode ocorrer isso?

 

O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Tendo a mesma preocupação e não tendo certeza do que vou colocar agora, Ver. Nereu D’Ávila, me parece que o Executivo jamais havia formalizado a denominação Parque Chico Mendes, haveria apenas um decreto e não uma lei, então nós estaríamos resolvendo o problema com este Projeto de Lei agora. Tenho informações mas não é oficial e não quero assumir claramente essa posição com absoluta certeza, até porque é uma questão que nós não temos pressa de resolver isso hoje. Tendo em vista a ausência do Ver. Gert Schinke, eu queria propor ao Ver. Nereu que nós requerêssemos o adiamento da votação dessa matéria pelo menos por mais uma Sessão, para que com a presença do Vereador autor se tenha tranqüilidade na votação. De qualquer maneira, no Parecer da Auditoria a quem compete verificar esse tipo de coisa, a Drª Marion não registra nenhum óbice, ao contrário, registra que está em conformidade com a Lei Complementar e tal. De qualquer maneira, não há nenhum problema em que se faça o adiamento da matéria por uma Sessão; se o Ver. Nereu estiver de acordo, eu assino o Requerimento e seguramos esse problema e depois encaminhamos com a presença do autor.

 

O SR. PRESIDENTE: Requerimento do Ver. Antonio Hohlfeldt, solicitando que o PLL n° 006/92, seja adiada sua discussão por uma Sessão.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. CLÓVIS BRUM (Questão de Ordem): Sr. Presidente, requeiro à Mesa que determine à Diretoria Legislativa a juntada de um outro Processo que corre nesta Casa, alterando uma denominação de via pública para Chico Mendes, não lembro quem é o autor do Projeto, mas peço a juntada do Processo a este Projeto que teve adiada a sua votação.

 

O SR. PRESIDENTE (Airto Ferronato): A Mesa determina que a Diretoria Legislativa proceda à juntada dos processos que têm por denominação de logradouro público o nome Chico Mendes. E informa também que, com relação ao Regimento Interno, foi distribuído aos Senhores Vereadores, e a pedido dos próprios requerentes, um quadro comparativo onde nós temos de um lado o artigo com a redação aprovada pelo Plenário, e, por outro lado, a redação da Emenda a ser apreciada. Este quadro demonstrativo foi entregue aos Senhores Vereadores e por óbvio não caberá mais adiamento da discussão. Tem que ser na sexta-feira eis que houve adiamento por cinco Sessões.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0138/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 007/92, de autoria do Ver. Artur Zanella, que denomina Praça Fernando Augusto Jarros Worm um logradouro público.

 

Pareceres:

-          da CJR. Relator, Ver. Elói Guimarães: pela aprovação.

-          da CUTHAB. Relator, Ver. Wilton Araújo: pela aprovação.

 

O SR. NEREU D’ÁVILA (Questão de Ordem): Sr. Presidente, já estamos em processo de votação, mas eu queria fazer um requerimento, pelo seguinte: primeiro, o Ver. Artur Zanella não está presente para nos explicar, porque eu teria uma observação a fazer ao Ver. Zanella. Aqui, nas placas denominativas, abaixo do nome que aprovaram – Fernando Augusto Jarros – diz “fotógrafo brilhante”. Esse termo “brilhante” não cai bem com esse tipo de explicação. Sei que ele quer ressaltar as qualidades do fotógrafo, só que esse adjetivo não é o ideal, então, eu pediria o adiamento da votação para que o próprio titular, depois, faça isso com vagar. Sr. Presidente, que seja adiada a votação por duas Sessões.

 

O SR. PRESIDENTE: Requerimento do Ver. Nereu D’Ávila, solicitando que o PLL n° 007/92 seja adiada sua discussão e votação por duas Sessões.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0312/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 011/92, de autoria do Ver. Leão de Medeiros, que denomina Rua Cel. PM, Hermano Wolf, um logradouro público, localizado no Loteamento Vila Safira. Com Emenda n° 01.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator, Ver. Omar Ferri: pela aprovação.

- da CJR. à Emenda n° 01, Relator, Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação.

- da CUTHAB. Relator, Ver. Wilton Araújo: pela aprovação do Projeto com a Emenda n° 01.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam o PLL n° 011/92 permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO com ressalva da Emenda.

Em votação a Emenda. Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Requerimento de autoria do Ver. Leão de Medeiros, solicitando dispensa de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final do PLL n° 011/92, considerando-a aprovada nesta data.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0425/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 015/92, de autoria do Ver. Artur Zanella, que denomina Esplanada Emílio Sessa um logradouro público, localizado no Bairro Santana.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator, Ver. Vicente Dutra: pela aprovação.

- da CUTHAB. Relator, Ver. Antonio Hohlfeldt: pela aprovação.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam o PLL n° 015/92 permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Requerimento de autoria do Ver. Artur Zanella, solicitando dispensa de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final do PLL n° 015/92, considerando-a aprovada nesta data.

Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0498/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 022/92, de autoria do Ver. Antonio Hohlfeldt, que denomina Praça Mansueto Bernardi um logradouro público, localizado no Bairro Cavalhada.

 

Pareceres:

- da CJR. Relator, Ver. João Motta: pela aprovação.

- da CUTHAB. Relator, Ver. Wilton Araújo: pela aprovação.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam o PLL n° 022/92 permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Requerimento de autoria do Ver. Antonio Hohlfeldt, solicitando dispensa de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final do PLL n° 022/92, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0622/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 028/92, de autoria do Ver. Vicente Dutra, que denomina Praça Zamprogna um logradouro irregular, situado no Bairro Humaitá. Com Emenda n° 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE: Em discussão. (Pausa.) Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam o PLL n° 028/92 permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO, com ressalva da Emenda.

Em votação a Emenda. Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.

Requerimento de autoria do Ver. Vicente Dutra, solicitando dispensa de distribuição em avulsos e interstício para sua Redação Final do PLL n° 028/92, considerando-a aprovada nesta data. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

PROC. Nº 0650/92 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 032/92, de autoria do Ver. Elói Guimarães, que denomina Rua Valdemar Albino de Araújo um logradouro irregular, localizado na Vila Santa Rosa, no Bairro Ruben Berta. Com Emenda n° 01.

 

Pareceres:

-          da CJR. Relator, Ver. Clóvis Brum: pela aprovação, com a Emenda n° 01.

-          da CUTHAB. Relator, Ver. Wilton Araújo: pela aprovação, com a Emenda n° 01.

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. José Valdir, para discutir.

 

O SR. JOSÉ VALDIR: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Como já profetizou o Ver. Mano José, eu novamente volto à tribuna para falar de um problema que está acontecendo de desrespeito à vontade, à decisão dos moradores, porque mais de uma vez tenho frisado, nesta tribuna, e informado a esta Casa que na Vila Santa Rosa os nomes de ruas já foram todos estabelecidos em assembléias de moradores, amplamente convocada através da sua associação e, inclusive, um dos nomes da Vila Santa Rosa era para homenagear uma figura ilustre do PDT, que foi este grande Parlamentar, que foi o Ver. João Satte. Entre outros nomes, o do Ver. João Satte foi tirado como nome de rua na Santa Rosa. E, permanentemente, nesta Casa, entram projetos de lei ignorando a decisão dos moradores.

 

O Sr. João Dib: Por que não entra todos os nomes de ruas da Santa Rosa?

 

O SR. JOSÉ VALDIR: Pois é, esta é a pergunta que se faz, mas eu tenho inclusive alertado e tem dado problemas, porque a rua B, que colocaram o nome de Abelino – não lembro o sobrenome, simplesmente a população repudia e não conhece esse nome e quer saber de onde surgiu este nome.

Então, acho que independente de aprovarmos ou não aquele Projeto, que acho da maior importância do Ver. Décio Schauren que estabelecia nessa Cidade consultar a população quando dar nomes de rua, aí eu acho que nós tínhamos que ter mais sensibilidade aqui nesta Casa. Se não querem que a população tenha ingerência e seja ouvida, que se não querem introduzir na Lei um dispositivo de uma consulta obrigatória através do plebiscito, que pelo menos os Vereadores tenham a sensibilidade de consultar a comunidade para ver inclusive se esta comunidade por acaso, como é o caso da Santa Rosa, já não tenha definido os nomes que quer para a sua Vila. Porque afinal de contas quem vai morar e viver naquela vila é a população de lá e não os Vereadores que dão os nomes das ruas. Porque estão acontecendo casos extremamente complicados, como e o caso inclusive lá da minha Vila. Não porque eu poderia ter apresentado um Projeto e não apresentei, mas porque justamente a Associação dos Moradores na semana em que estava marcado a Assembléia para decidir sobre o nome da rua “n” um projeto de lei foi apresentado e aprovado nesta Casa nominando um nome que a população não discutiu. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Elói Guimarães.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu não acompanhei toda a manifestação do Ver. José Valdir, senão partes, mas é uma tese conhecida de V. Exª que eu também concordo em parte, eu não concordo totalmente. Não concordo totalmente, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, porque eu entendo que a representação parlamentar, Vereador, carrega a legitimidade para iniciativa desta ordem. Mas esta representatividade tem que ser cruzada, vejam bem, com a vontade localizada nas respectivas áreas onde se pretende denominar o logradouro público. Então eu tenho cuidado, porque eu não sou Vereador da primeira legislatura, e sei que toda e qualquer ação, todo e qualquer Projeto deve estar em consonância com os interesses populares senão as coisas não chegam a bom termo. Isso eu aprendi e, por isso, quando me procuram eu sempre faço uma análise da matéria a ser proposta e a ser discutida.

Questão de rua, por exemplo. Eu, modéstia à parte, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, estabeleci um bom relacionamento com esta vila popular, de gente boa, que é a Vila Santa Rosa. Outro Vereador, José Valdir, é uma das lideranças de lá. Outros líderes também atuam lá. Também tenho uma certa liderança. O Ver. José Valdir me convidava pra ir à Vila Santa Rosa e lá travávamos debates sobre o transporte coletivo. Também na Gleba. Era uma boa discussão. Vejam bem, o homenageado, Valdemar Alvino de Araújo, se lermos a justificativa, verificaremos que ele viveu ali, estão morando ainda os seus familiares. E eu tenho, além da manifestação da Associação, um abaixo-firmado. Ocorre que eu, Vereador que não é de primeira legislatura, não iria impor um nome a uma rua. Que ganho eu vou ter? Até do ponto de vista eleitoral. Por que é que iria impor o nome a uma rua que os moradores não querem? Eu não faria isso, absolutamente. Até porque não sou burro. Não posso cometer este tipo de equívoco. Só coloco nome de rua com um certo fundamento. Quem era a pessoa? Ela convivia ali? Havia uma razão para a homenagem? Tenho que ter o respaldo deles, os moradores, da Associação. E é neste sentido que eu tenho aqui um abaixo-firmado. Não sei se está nos autos. Talvez tenha cometido uma falha. Se for o caso, vou incluir o documento. Então chamo a atenção que nós temos aqui exatamente o abaixo-firmado dos moradores. E a família do homenageado, o Valdemar. Está junto aqui um abaixo-firmado do Ver. José Valdir, daquela comunidade, dos moradores dali. A pessoa era dali, viveu muitos anos ali, conviveu. Então a comunidade, os moradores me pediram, e eu atendi, desde que viesse um abaixo-firmado, para eu não cair na antipatia e até na ilegitimidade em pôr o nome lá. Eu tive que colocar o nome que eles querem. Eles é que pediram. Ademais, a Associação também quer. A Associação respalda essa iniciativa.

Então, a minha iniciativa, Ver. José Valdir, está retomada pela vontade popular ali localizada. É uma manifestação espontânea daquela área. E eu até apelaria a V. Exª, para que nós votássemos nessa iniciativa, porque é alguém dali, que viveu ali, morou ali, teve um certo nível de liderança, criou os filhos. Então é o homem da comunidade que a comunidade quer. E a Associação também. Também pode haver outros líderes dali que se possa dar o nome. Mas esse nome tem legitimidade. Nesse sentido, eu peço o apoio dos companheiros para que não se negue a esse líder daquela comunidade a denominação da rua. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dilamar Machado): Encerrada a discussão. Em votação. (Pausa.)

Há 13 Vereadores em Plenário. Estamos no período da Ordem do Dia e não há “quorum” para deliberar.

 

(Levanta-se a Sessão às 15h11min.)

 

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